A Mulher que Processou o McDonald’s por Café Quente
O caso de Stella Liebeck é um dos processos mais famosos dos Estados Unidos, destacando os riscos de negligência em produtos e segurança. Em 1992, aos 79 anos, Stella Liebeck comprou um café em um drive-thru do McDonald’s. Ao tentar abrir o copo no carro para adicionar açúcar, o café derramou, causando queimaduras de terceiro grau em suas pernas e áreas sensíveis. O incidente gerou cicatrizes permanentes e a necessidade de cirurgias reparadoras.
McDonald’s já havia recebido várias reclamações sobre a alta temperatura de seu café, mas a empresa ignorou os pedidos de reduzir a temperatura. Esse descaso foi um fator importante no processo, pois a temperatura estava em torno de 88°C, um nível considerado muito acima do seguro para consumo.
Por Que Stella Liebeck – A Mulher que Processou o McDonald’s não exitou no processo?
O processo inicialmente visava apenas a cobertura dos custos médicos de Stella, mas o McDonald’s ofereceu uma quantia mínima. Quando o caso foi a julgamento, o júri considerou que a empresa tinha uma responsabilidade por não ajustar a temperatura, apesar dos riscos. A indenização foi fixada em US$ 2,8 milhões, o equivalente a dois dias de venda de café para o McDonald’s na época, mas depois foi reduzida em recurso.
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Importância do Caso e Impacto na Sociedade
Esse processo levantou o debate sobre o conceito de responsabilidade empresarial e segurança do consumidor. O caso também teve um impacto na legislação de responsabilidade civil, levando empresas a reavaliar práticas de segurança em produtos.
Conclusão
O caso Stella Liebeck ou o que ficou mais conhecido como A Mulher que Processou o McDonald’s, continua sendo um exemplo de como a negligência corporativa pode afetar consumidores e destaca a importância dos processos judiciais como meio de buscar justiça e segurança.
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